Cenário para um quotidiano doméstico
Rui Matos
Rui Matos
Escultura de parede em ferro pintado, 42x76x39cm, Abril e Maio de 2020
Esta escultura estabelece uma relação de escala entre o tamanho real e a maqueta. Provoca a sensação de um espaço interior onde a todo o momento se pode desenrolar um acontecimento, mas que, por enquanto, se encontra silencioso e vazio. O que vai acontecer é privado, íntimo na proximidade ou no afastamento máximo possível. O que vai acontecer são gestos efémeros, mas que de tão repetidos diariamente duram o tempo de uma vida. |
NOTA BIOGRÁFICA
Rui Matos, nasce em Lisboa em 1959. Vive e trabalha próximo de Sintra. Nos anos 80 frequentou o Curso de Escultura da Escola Superior de Belas Artes de Lisboa. Foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian em 1993. Em 1987 realiza a primeira exposição individual "Órgãos e Artefactos" em Lisboa com esculturas em ardósia. Segue-se "Primeira Ilha" e "Mediterrâneo" no Porto com esculturas em gesso-bronze. A primeira exposição em pedra é de 1991 "Enormidade Sequência e Naufrágio" a que se segue "Transformações-Relatos Incertos", "Objectos de Memória" e "Histórias Incompletas". Em 2008 começa a trabalhar em ferro com as exposições "A Pele das Coisas" em Lisboa no Teatro Camões, "Transformo-me naquilo que toco " na Giefarte, "Por Dentro" na Fundação das Comunicações, " O tempo, os lugares, a memória, a fortuna dos dias" no MU.SA em Sintra, "Transmutações" na Sá da Costa em Lisboa, "Histórias de outras Idades" no Convento do Espirito Santo em Loulé, "Perdido na viagem de regresso" Paços Galeria Municipal de Torres Vedras. Realizou esculturas públicas em Chaves, Durbac (Alemanha), Aveiro, Lisboa, Cascais, Oeiras, Caldas da Rainha, Vila Franca de Xira, Alfândega da Fé, São Pedro do Sul, Belver, Portalegre, Almada, Seixal e Vila nova de Gaia. Coleções: Caixa Geral de Depósitos, Museu Dr. Santos Rocha, Fundação PLMJ.
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